Em posts anteriores foi comentado o mal da obesidade e o quanto o numero de pessoas estar aumentado.
Embora seja reconhecido que a obesidade é um importante fator de risco para o desenvolvimento de diversas complicações metabólicas, pesquisadores têm observado um subgrupo de obesos que não apresentam desordens metabólicas. Eles possuem um perfil metabólico favorável, caracterizado por elevada sensibilidade a insulina, pressão arterial e perfil lipídico normal, além de menor acúmulo de gordura visceral, apesar do seu excesso de peso.
Um estudo, conduzido por cientistas canadenses com mais de 60 mil pessoas, mostrou que o excesso de gordura ainda traz riscos à saúde, mesmo quando os níveis de colesterol, pressão arterial e açúcar são normais.
A ideia de que um individuo com sobrepeso possa ser um 'gordinho saudável' não passa de um mito, segundo a pesquisa.
Responsável pelo estudo, Ravi Retnakaran disse à BBC: "Os dados sugerem que tanto os pacientes que são obesos e metabolicamente doentes quanto os que são obesos, mas metabolicamente saudáveis têm risco elevado de morte por doenças cardiovasculares. Nesse sentido, a 'obesidade saudável' pode ser considerada um mito."
Em outras palavras, para a maioria das pessoas, a obesidade saudável é apenas uma fase que provavelmente dará lugar a obesidade insalubre no futuro.
Pesquisas anteriores descobriram que a obesidade de qualquer espécie, saudável ou não, aumenta o risco de doenças cardíacas, diabetes, câncer e morte precoce. Além do mais, os estudos têm mostrado que os bons marcadores metabólicos do obeso saudável tendem a se deteriorar com o tempo. Segundo o autor Joshua Bell, mostrou que cerca de um terço dos adultos obesos saudáveis evoluíram para a obesidade insalubre.
A mensagem pode ser que, para a maioria das pessoas, a perda de peso é realmente a melhor aposta: mesmo que os marcadores possam parecer bons agora, eles podem não ser daqui a 10 ou 20 anos. Um pequeno grupo de pessoas pode ser obesos na idade avançada, mas para a maioria, a obesidade está associada a um maior risco de uma série de doenças crônicas e mortalidade em longo prazo.
Diante disso, cabe a nós, profissionais de saúde, continuarmos a estimular uma perda de peso de forma saudável independente do perfil metabólico que individuo obeso apresente.
Referências:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/12/131203_gordinhos_saude_mito_lgb
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/01/estudo-feito-ao-longo-de-20-anos-poe-em-xeque-o-mito-do-obeso-saudavel.html
Comportamento sedentário e sono
domingo, 17 de maio de 2015
domingo, 10 de maio de 2015
Comportamento Sedentário não é o mesmo que Inatividade Física
Confunde-se comportamento sedentário com inatividade física, mas na realidade existe uma importante diferença entre eles. O sedentarismo é um comportamento diário que caracteriza-se pela quantidade de tempo destinado a um grupo de atividades que não elevam significativamente o gasto energético relacionado ao repouso. E atualmente esse comportamento está sendo relacionado com o aumento da obesidade e ao aparecimento de inúmeras doenças, como a diabetes.
Nos dias de hoje, os benefícios da atividade física são divulgados de várias maneiras pelos meios de comunicação, algumas recomendações de atividades são repassadas na forma de gasto energético diário, ou do nível de atividade em relação à condição de repouso, através do Equivalente de Repouso (METs). É comprovado que indivíduos que praticam e cumprem as mínimas recomendações de atividade física, tendem a apresentarem uma diminuição significativa do risco de desenvolverem doenças crônicas
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Porém, fala-se muito sobre os males do sedentarismo, ligando-se a uma pessoa que não pratica atividade física regular, mas, essa pessoa atualmente é considerada na verdade inativa fisicamente e possui riscos muito mais elevados de adquirir alguma doença.
Algumas evidências indicam que o indivíduo com excesso de tempo em comportamento sedentário,tem ligado a ele uma grade de problemas na saúde, sem levar em consideração o nível de atividade física que realiza durante o dia.
Além de todas as consequências que já foram citadas, que podem vir juntamente ao comportamento sedentário, exitem outro fatore que podem levar a um agravante muito maior, que está associado ao fumo, estresse, má alimentação, e que muitas vezes não podem ser combatidas somente com a prática do exercício físico.
Por esses motivos e muitos outros citados ao longo das potagens realizadas nesse blog, daremos algumas dicas básicas para prevenir ou amenizar o comportamento sedentário, como:
- Procurar realizar atividade física regularmente pelo menos durante 150 minutos por semana;
- Reduzir o tempo que você fica assistindo televisão, sentado ao computador e/ou videogame;
- Exercitar-se mais, combatendo o comportamento sedentário com atividades simples durante o dia-a-dia, mesmo não tendo tempo disponível para realizar atividades de tempo mais longo, você também consegue contribuir para o gasto energético total diário.
Até breve, pessoal!
domingo, 3 de maio de 2015
Apneia do sono pode elevar o risco de AVC
Primeiro precisamos saber o que é apneia do sono. Apneia do sono é um distúrbio que provoca falhas na respiração superficial durante o sono, pausa essa que dura entre 10 e 30 segundos, após essa pausa a respiração retorna com um ronco alto ou som de asfixia, interrompendo o sono normal e elevando a sonolência diurna.
Em uma nova pesquisa foi observado que a apneia obstrutiva do sono pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral. Esse estudo foi realizado com 5.400 pessoas de 40 anos ou mais, todos foram submetidos a testes para confirmar se possuíam ou não apneia do sono e sua gravidade da doença. Homens com apneia do sono moderada a grave estavam três vezes mais propensos a ter um AVC como aqueles com apneia leve ou nenhum sono. Já nas mulheres o risco de derrame nelas aumentava apenas se a sua apneia do sono fosse grave. Foi observado que os efeito foi mais acentuado nos homens. Pesquisadores afirmaram que existe diferença entre os sexos, devido os homens desenvolverem mais cedo a apneia do sono. O resultado dessa pesquisa publicada online no European Journal of Respiratory e Critical Care Medicine, foi que durante os nove anos após o início dessa pesquisa, 85 homens e 108 mulheres tiveram derrames.
A apneia do sono é uma doença médica séria. Pessoas com apneia do sono tendem a ter maior probabilidade de morrer do que pessoas que não a possuam.
A grande maioria das pessoas que possuem a apneia do sono não sabem que tem essa doença. Por isso muitas vezes os sinais são observados por membros da família. O tipo mais conhecido de apneia é a apneia obstrutiva do sono, é quando as vias aéreas da respiração ficam bloqueadas ou cai repetidamente durante o sono. Esse tipo de apneia do sono pode ser causada por grandes amígdalas, ou pelo fato do indivíduo está acima do peso, faz com que esse distúrbio aconteça mais frequentemente. A apneia do sono pode desencadear outros problemas de saúde como pressão alta, doenças cardíacas e derrames. Se você acha que tem apneia do sono consulte um médico e considere realizar estudos do sono.
Se o indivíduo for diagnosticado com apneia do sono, deve seguir as recomendações do médico e fazer o tratamento habitual, que consiste no uso de uma máscara, fazendo com que as vias aéreas fiquem abertas e impede o colapso enquanto dorme, conhecido como um dispositivo de pressão positiva contínua nas vias respiratórias.
O tratamento incluem também mudanças no estilo de vida, dispositivos respiratórios e cirurgia. Alguns estudos acreditam que com o aumento dos índices de obesidade (epidemia) a apneia do sono tende a aumentar no futuro.
Nos dias de hoje não se sabe se os riscos ligados à apneia do sono como o AVC irão ser reduzidos, no entanto necessita-se de mais pesquisas ligadas ao tema para verificar se o tratamento da apneia do sono reduz os riscos de novos problemas de saúde.
domingo, 26 de abril de 2015
Humanos Tendem a Comer Mais Após uma Noite Mal Dormida
O ser humano, assim como outros animais, tem a capacidade de estocar energia no corpo. Através da alimentação, particularmente pautada em macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), ingerimos uma taxa significativa de energia química, a qual pode ser mensurada através de kcal.
A energia ingerida em kcal é usada para diversas funções fisiológicas do corpo que necessitam de taxas energéticas, porém o excedente fica estocado sob forma de gordura. Portanto, a gordura corporal é uma forma de armazenarmos energia e, diga-se de passagem, a mais rentável.
A estocagem de energia é uma das explicações dos pesquisadores que se relaciona aos mecanismos de sobrevivência criados ao longo da evolução. Mas o corpo humano estoca energia também por outros fatores, além de fazer parte da história, um desses fatores é o resultado de uma noite, ou noites seguidas, mal dormidas.
Não é só impressão: dormir mal aumenta o apetite no dia seguinte. Alguns estudos já mostraram a associação entre má qualidade de sono e obesidade, mas um trabalho publicado em uma das últimas edições do American Journal of Clinical Nutrition é o primeiro a investigar o que ocorre no padrão da alimentação de pessoas que passam a dormir menos.
Pesquisadores franceses avaliaram 12 homens com peso normal e idade média de 22 anos durante dois ciclos de 48horas. No primeiro período,usado como controle, os voluntário mantiveram sua rotina normal de sono, alimentação e atividades. Na segunda etapa,dormiram oito horas na primeira noite (da meia noite ás 8h) e quatro horas na segunda (das 2h ás 6h). Eles podiam comer o que quisessem.
Depois da noite mais curta,eles consumiram 22% mais calorias. Foram ingeridas, em média, 560 calorias a mais- o que poderia levar ao ganho de meio quilo em uma semana.
Sabe-se também que a secreção de alguns hormônios está relacionada ao sono e, quando há privação desse descanso ,podem ocorrer mudanças que contribuem para o aumento no consumo de alimentos.
Há redução de leptina – hormônio relacionado à saciedade e que também facilita o gasto de energia pelo organismo. Quando se dorme menos, ocorre ainda o aumento na secreção de grelina, substância responsável por estimular o apetite.
Uma nova pesquisa feito pela Universidade do Colorado em Boulder, nos Estados Unidos, observou que cinco dias de sono restrito pode engordar um quilo. Isso porque o hábito leva uma pessoa a comer mais do que necessita, especialmente nos horários em que deveria estar dormindo.
A energia ingerida em kcal é usada para diversas funções fisiológicas do corpo que necessitam de taxas energéticas, porém o excedente fica estocado sob forma de gordura. Portanto, a gordura corporal é uma forma de armazenarmos energia e, diga-se de passagem, a mais rentável.
A estocagem de energia é uma das explicações dos pesquisadores que se relaciona aos mecanismos de sobrevivência criados ao longo da evolução. Mas o corpo humano estoca energia também por outros fatores, além de fazer parte da história, um desses fatores é o resultado de uma noite, ou noites seguidas, mal dormidas.
Não é só impressão: dormir mal aumenta o apetite no dia seguinte. Alguns estudos já mostraram a associação entre má qualidade de sono e obesidade, mas um trabalho publicado em uma das últimas edições do American Journal of Clinical Nutrition é o primeiro a investigar o que ocorre no padrão da alimentação de pessoas que passam a dormir menos.
Pesquisadores franceses avaliaram 12 homens com peso normal e idade média de 22 anos durante dois ciclos de 48horas. No primeiro período,usado como controle, os voluntário mantiveram sua rotina normal de sono, alimentação e atividades. Na segunda etapa,dormiram oito horas na primeira noite (da meia noite ás 8h) e quatro horas na segunda (das 2h ás 6h). Eles podiam comer o que quisessem.
Depois da noite mais curta,eles consumiram 22% mais calorias. Foram ingeridas, em média, 560 calorias a mais- o que poderia levar ao ganho de meio quilo em uma semana.
Sabe-se também que a secreção de alguns hormônios está relacionada ao sono e, quando há privação desse descanso ,podem ocorrer mudanças que contribuem para o aumento no consumo de alimentos.
Há redução de leptina – hormônio relacionado à saciedade e que também facilita o gasto de energia pelo organismo. Quando se dorme menos, ocorre ainda o aumento na secreção de grelina, substância responsável por estimular o apetite.
Uma nova pesquisa feito pela Universidade do Colorado em Boulder, nos Estados Unidos, observou que cinco dias de sono restrito pode engordar um quilo. Isso porque o hábito leva uma pessoa a comer mais do que necessita, especialmente nos horários em que deveria estar dormindo.
domingo, 19 de abril de 2015
QUALIDADE DO SONO AJUDA NA MEMORIZAÇÃO DOS IDOSOS.
Todos nos temos, ou já tivemos avós, e sabemos o quanto a memória deles é "limitada". Os idosos geralmente precisam de uma outra pessoa para lembrar a eles a hora d tomar os remédios, de banhar, comer e até mesmo dormir. Pesquisas recentes indicam que uma boa qualidade de sono estar ligada a uma boa memorização.
A capacidade de recordar informações novas entra em declínio com a idade, o que prejudica a habilidade de guardar novas lembranças por um longo prazo. Pesquisas apontam que isso se deve pelo fato de o córtex pré-frontal tende a perder volume com a idade, e essa parte do cérebro estar diretamente ligada a qualidade do sono, crucial para consolidar novas memórias.
A medicina não tem recursos que possam mudar esse quadro que ocorre com o avanço da idade. A fase de ondas lentas, que constitui um quarto de uma noite de sono, estar sendo substituído em um teste, por elétrodos no couro cabeludo, onde passa uma corrente baixa pela área pré-frontal, essencialmente mimetizando o formato de ondas de sono de alta qualidade.
Professor de psicologia e diretor do programa de neurociência cognitiva na Universidade Northwestern, nos EUA, Ken Paller, afirma que os resultados do teste com os eletrodos, mostra uma melhora na qualidade do sono, por consequência uma melhora na memória, mas que existe outros meios que ajudam na melhora só sono, como por exemplo exercícios físicos.
Em uma pesquisa feita pela equipe da Califórnia em 19 aposentados e 18 jovens, percebeu que um terço da parte do córtex pré-frontal medial, era menor nos mais velhos, de acordo com imagens feita do cérebro.
Nessa mesma pequisa, outro teste foi feito, no qual foram entregues aos dois grupos uma lista de palavras sem nexo, onde tiveram meia hora para treinarem. Os jovens superaram os mais velhos em 25%, em memorização.
Quando todos foram dormir, os pesquisadores observaram a qualidade do sono por um aparelho de eletromagnética, onde se obteve o resultado que os mais velhos dormiram só quarto do tempo em sono de alta qualidade, o que acredita-se que as memórias se transformam de temporárias em definitivas durante o sono profundo.
CURIOSIDADE!
BALANÇO FAVORECE O SONO
A pesquisadora Sophie Schwartz, chefe do grupo do departamento de neurociência básica da Universidade de Genebra, questionou se o balanço realmente favorece um sono tranquilo e qual seria sua possível ação sobre o cérebro.
A resposta veio através de um teste feito com 12 adultos do sexo masculino a deitarem e tirarem dois cochilos de 45 minutos cada. Para a primeira parte, a cama se moveu um pouco, enquanto na segunda etapa a cama permaneceu imóvel.
O balanço estendeu um dos três estágios do sono não-REM, o “sono lento” que sucede o sono leve e precede o profundo. Esse efeitos têm relação particularmente com o funcionamento da memória durante o sono. A partir deste estudo os pesquisadores deduziram que o balanço sincroniza regiões específicas do cérebro, permitindo que elas oscilem juntas em harmonia. Segundo eles, é provável que isto leve a um reforço dos ritmos do sono.
A capacidade de recordar informações novas entra em declínio com a idade, o que prejudica a habilidade de guardar novas lembranças por um longo prazo. Pesquisas apontam que isso se deve pelo fato de o córtex pré-frontal tende a perder volume com a idade, e essa parte do cérebro estar diretamente ligada a qualidade do sono, crucial para consolidar novas memórias.
A medicina não tem recursos que possam mudar esse quadro que ocorre com o avanço da idade. A fase de ondas lentas, que constitui um quarto de uma noite de sono, estar sendo substituído em um teste, por elétrodos no couro cabeludo, onde passa uma corrente baixa pela área pré-frontal, essencialmente mimetizando o formato de ondas de sono de alta qualidade.
Professor de psicologia e diretor do programa de neurociência cognitiva na Universidade Northwestern, nos EUA, Ken Paller, afirma que os resultados do teste com os eletrodos, mostra uma melhora na qualidade do sono, por consequência uma melhora na memória, mas que existe outros meios que ajudam na melhora só sono, como por exemplo exercícios físicos.
Em uma pesquisa feita pela equipe da Califórnia em 19 aposentados e 18 jovens, percebeu que um terço da parte do córtex pré-frontal medial, era menor nos mais velhos, de acordo com imagens feita do cérebro.
Nessa mesma pequisa, outro teste foi feito, no qual foram entregues aos dois grupos uma lista de palavras sem nexo, onde tiveram meia hora para treinarem. Os jovens superaram os mais velhos em 25%, em memorização.
Quando todos foram dormir, os pesquisadores observaram a qualidade do sono por um aparelho de eletromagnética, onde se obteve o resultado que os mais velhos dormiram só quarto do tempo em sono de alta qualidade, o que acredita-se que as memórias se transformam de temporárias em definitivas durante o sono profundo.
CURIOSIDADE!
BALANÇO FAVORECE O SONO
A pesquisadora Sophie Schwartz, chefe do grupo do departamento de neurociência básica da Universidade de Genebra, questionou se o balanço realmente favorece um sono tranquilo e qual seria sua possível ação sobre o cérebro.
A resposta veio através de um teste feito com 12 adultos do sexo masculino a deitarem e tirarem dois cochilos de 45 minutos cada. Para a primeira parte, a cama se moveu um pouco, enquanto na segunda etapa a cama permaneceu imóvel.
O balanço estendeu um dos três estágios do sono não-REM, o “sono lento” que sucede o sono leve e precede o profundo. Esse efeitos têm relação particularmente com o funcionamento da memória durante o sono. A partir deste estudo os pesquisadores deduziram que o balanço sincroniza regiões específicas do cérebro, permitindo que elas oscilem juntas em harmonia. Segundo eles, é provável que isto leve a um reforço dos ritmos do sono.
domingo, 12 de abril de 2015
Noites mal dormidas
Uma sucessão se noites mal dormidas leva o organismo a um descompasso geral.
Baladas, estudos na madrugada, excesso de trabalho a noite, são os maiores fatores para a perca de sono da sociedade. Os problemas que a perca de sono causam ultrapassam a ser só a sonolência, é um risco isolado para diversas doenças.
As noites em claro estão associadas a algumas do mais comuns e perigosos distúrbios da sociedade, como a hipertensão, o infarto, o derrame e a depressão, segundo o pesquisador DP Instituto do Sono, da Universidade Federal de São Paulo, Rogério Santos da Silva. Em doenças metabólicas, dormir mal é tão perigoso quanto não se alimentar de forma equilibra e não prática exercício físico.
Uma pequisa feita pela revista científica Clinical Endocrinologia & metabolismo, com onze voluntários, homens e mulheres, saudáveis de 39 anos. A pesquisa foi dividida em duas etapas, com um intervalo de três meses entre elas. Na primeira fase, por catorze dias, os voluntários dormiram oito horas e meia por noite, comeram o que quiseram, nas quantidades que desejaram, e não praticaram nenhuma atividade física. Na segunda, também com duração de catorze dias, apenas os hábitos noturnos foram alterados. O período de sono dos participantes foi reduzido a cinco horas e meia. Ao término de cada uma das etapas do experimento, foram analisadas as taxas de glicose dos voluntários. Na da diminuição do sono, a glicemia média do grupo depois das refeições atingiu 144 miligramas de glicose por decilitro de sangue – o normal é 140, no máximo. Ou seja, depois de duas semanas de pouco sono, os participantes do estudo de Chicago passaram da condição de saudáveis para a categoria dos pré-diabéticos.
Segundo o neurologista Flávio Alóe, do Centro Interdepartamental para os Estudos do Sono da Universidade de São Paulo, o stress provocado pelo hormônio cortissol, adrenalina e noradrenalina. No tempo das nossos ancestrais, a grande quantidade desses hormônios eram essência para a nossa sobrevivência, já em nossa atualidade o excesso desses homônimos só nos fazem mal.
As pessoas que dormem mal, tem cinco vezes mais problemas de desenvolver hipertensão, cortissol, adrenalina e noradrenalina, tem ação vasoconstritor, a que favorece arritmia cardíaca, além só hipertensão.
No Brasil, os paulistanos por exemplo, passam 6,2 horas por noite na cama. É muito pouco. O sono ideal dividisse quatro ciclos de uma hora e meia cada uma.
domingo, 5 de abril de 2015
Influência do uso de eletrônicos para o excesso de peso e insônia
A influência das tecnologias no cotidiano das pessoas vem sendo cada vez mais presente, acarretando em comportamentos nem um pouco saudáveis. As pessoas estão se tornando cada vez mais dependentes dos meios eletrônicos, contudo acabam deixando de se exercitar, desencadeando assim o sedentarismo. Estudos revelam que uma pessoa ao assistir TV gasta menos energia do que quando está deitada e sem dormir, contudo o efeito geral não é apenas o gasto de energia, mas também uma diminuição no trabalho mental e maus hábitos alimentares.
Segundo Marshall (2004) estimou-se que nos EUA morrem em torno de 400.000 pessoas por ano, por consequência do excesso de peso, sendo que desses 400.000 17% foram por influência do uso da TV. Foi observado através de um estudo com 980 crianças que foram acompanhadas de 2 em 2 anos até os seus 21 anos de idade, que cerca de 17% desses casos estavam sobrepeso, devido ao consumo de TV na infância. Concluiu-se que quanto mais uma criança ou adolescente assistem TV maior será seu IMC (Índice de Massa Corporal) na sua fase adulta.
A utilização dos meios eletrônicos está associada de certa forma aos maus hábitos alimentares, pois, os alimentos que costumam ser consumidos pelas pessoas ao ver TV, por exemplo, são os famosos fast food, levando a facilidade para a alimentação.
Em relação ao estudo que afirma, que o gasto de energia ao assistir TV é menor do que ficar apenas deitado, também afirma que a TV induz a um estado de sonolência, um estado de semihipnótico. No livro de Patzlaf(2000) ele fala que esse estado semihipnótico pode ser produzido numa atividade mental, como por exemplo a meditação, no entanto a meditação está ligada a consciência interior, não a passividade ou sonolência como no caso de ficar em frente a TV.
A TV traz diferentes consequências em relação ao sono, ou você adormece ou fica com insônia. A tendência é de que as pessoas busquem por programas onde eles não estimulem o raciocínio, pois, acabam achando o programa desinteressante e buscam outros que causem relaxamento. Esse relaxamento mental que as pessoas buscam ao ver TV está relacionado diretamente a inatividade física, pois, as pessoas acabam se tornando cômodas a se exercitarem, então optam por assistir a programações que levem ao emocional, dessa maneira muitos canais apelam nesses estilos.
Como já foi dito anteriormente é bastante comum o uso de eletrônicos principalmente por jovens, por esse motivo eles acabam se tornando adeptos a hábitos noturnos, consequentemente tem dificuldades para dormir. Segundo os cientistas da Penn State University College of Medicine, nos EUA, esses hábitos levam os jovens a se alimentarem incorretamente durante a noite, os conhecidos lanches noturnos.
A má alimentação e a perda de sono estão ligados a diferentes fatores e o uso de eletrônicos é apenas um deles. Contudo a prática de atividade física é imprescindível para combater o sedentarismo e prevenir a obesidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SETZER, Valdemar W. Efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças, adolescentes e adultos. Disponível em: <
http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html >. Acesso em: 31/03/2015.
SOARES, Vilhena. Sobra caloria e falta sono entre os jovens. Disponível em: < http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2015/03/11/noticia_saudeplena,152552/sobra-caloria-e-falta-sono-entre-os-jovens.shtml >. Acesso em: 02/04/2015.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SETZER, Valdemar W. Efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças, adolescentes e adultos. Disponível em: <
http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html >. Acesso em: 31/03/2015.
SOARES, Vilhena. Sobra caloria e falta sono entre os jovens. Disponível em: < http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2015/03/11/noticia_saudeplena,152552/sobra-caloria-e-falta-sono-entre-os-jovens.shtml >. Acesso em: 02/04/2015.
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